quarta-feira, 27 de julho de 2011

Déjà vu!

Eu sinto aqui comigo
Um sentir não sentido,
Uma experiência não vivida,
Uma carência,
Um vazio,
Uma ausência...
É a saudade de um futuro incerto
Que me bate à porta,
Que sai entrando.
Como fui perder o que ainda não tive?
Como pode existir essa falta,
Essa lembrança do não havido?
Só sei que ela dói,
E vejo que recordo
Aquilo que ainda viverei.

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