quarta-feira, 16 de maio de 2012

Em maio


a casa,
a estrada em sinuosidade,
as pedras,
os grilos,
os montes e os vales,
a história de um passado
sempre a ser presente;
coroas caídas,
torres de prece,
homem que sonha
e se faz
menino passarinho.
máter dulce entronada
e o fim ilusório a seus pés.
imagenssouvenires nos olhos e na bolsa.
sorriso incansável
companhia companheira
finalcomeço do inominável,
ponte etérea ligando dois sins.
entrega
troca
(com)partilha
suspiros e bocejos de uma tarde espreguiçadeira
sonhos,
ideais,
planos...
e a pedra-cidade por testemunha.
Petrópolis
18/05/2009

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