Sob o sorriso da lua
Uma voz que se faz outra,
Um semblante que transfigura a mensagem.
Sob o sorriso da lua
A presença sentida, sabida, sonhada,
O abraço saudoso de quem antecedeu.
Sob o sorriso da lua
Nos reencontramos,
Nos buscamos,
Nos reconhecemos.
Sob o sorriso da lua
Mil ecos de esperança
Duram enquanto vibram no éter.
Sob o sorriso da lua
O tempo parou no eterno,
Um achado do que nunca se perdeu.
Eles vieram nos abraçar
E nos lembrar o que não olvidamos.
Rios rolaram em gotas quentes e salgadas,
Sorrisos se fizeram maior brilho.
Mãos, corações, ideal, pensamentos entrelaçados
Provando que o confiar é pleno.
E tudo aconteceu sob o sorriso da lua.
Pedro Leopoldo (MG)
06-06-10
Valeu, Poeta!
ResponderExcluirLindo poema.
Abração!
Merlânio
Gláucio, desta vez você teve uma coragem insólita. Entregou parte de sua alma a um atrator poético antigo, com todos os riscos que tal empresa comporta. Acabou provando que nosso irmão menor do firmamento não é apenas uma ideia fixa em certas mentes sonhadoras, mas o derradeiro arquétipo para todos aqueles que percorrem as sendas do amor guiados pela imortal nostalgia.
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