É um mundo que corre
sob os pés de deuses
que têm olhos de águia
e sorrisos de criança.
Sim, são quase meninos
a rolar este globo
no infinito esmeralda
riscado de branco.
São asas nos pés,
é mágico o passe
da corrida eterna
que parece impossível
a um só tempo invencível,
com fogo nos sopros,
com ar de conquista.
Parece brinquedo
de meninos travessos
com brilhos nos olhos.
Milhões de estrelas explodem
no exato instante
em que a teia-universo
acolhe seus sonhos
em forma de esfera.
(Poema selecionado para a coletânea "Jogando com as palavras", publicada pela Litteris Editora em 2011)
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