Ah,
planetinha cheio de águas,
Meu
pequeno recanto de infinito
Em
cujos tantos dos teus continentes
Meus
pés já deixaram marcas,
Deixa-me
cantar, musa planetária,
As
histórias que colhi da eternidade...
As
lembranças de uma caravana
Repleta
de claridade
Que
atravessou mares e paisagens
Tendo
à frente a figura extraordinária
Daquele
que é proclamado como o Divino Cordeiro
Em
cujas faces tão resplandecentes
Traz
o sorriso, o amor que do Pai emana...
Nas
terras do velho continente
Ou
na Galileia adorada
Encontra
o Cristo a miséria,
A
fome, a guerra, a cupidez.
Êita
gente mal agradecida
Que
de sua mensagem de paz
Forja
fios de espada a serviço
Da
hipocrisia tirana
De
uma gente corrupta e falaz.
Verte
o Cristo uma lágrima sentida
De
seu coração majestoso,
É
como se então nesse momento
Todas
as estrelas do firmamento
Deixassem
de uma só vez de brilhar.
Dentre
a caravana comovida
Destaca-se
Helil pressuroso
Para
sua dor apaziguar.
Para
terras de virgens matas
Se
encaminha o divino cortejo
Divisando
o verde, as águas,
Recepcionado
por eloquentes cantos
Das
aves multicolores
Que
embalam os nativos
A
dirigir suas preces singelas
Na
fé intuitiva no Pai.
Sob
o verde das florestas
E
o murmúrio das cascatas
O
Cristo enxugou suas mágoas
E
falou com sua voz bendita
Que
para aqueles recantos
Transplantaria
sem pressa
A
árvore da Boa Nova,
Luz
que liberta os cativos.
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