Vejo o que ninguém mais vê,
Escuto as vozes do astral,
Aqui me coloco à mercê
Do amor universal.
As minhas dúvidas me assaltam,
Mas meu temor me faz pensar,
Me faz correr para alcançar
As virtudes que me faltam.
Mas se o errar me mete medo
Por não ver em mim dignidade,
Pegarei na enxada desde cedo
À serviço da Verdade.
Não é dom,
Nem é recompensa,
É uma doação,
É seara imensa,
É ajudar o irmão
É irmanar em ti
E com o que pedi
Ser um homem bom.
E lá, no ilusório fim
Quero a consciência feliz
Pois está escrito em mim
O que o amor do Pai me diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário