(um texto em prosa nascido de um sonho em verso)
O cosmo se alargava sem limites ou definições; não havia começo nem fim nem meio. Só havia o todo e o Todo era.
O Ser Luminoso fora atraído para o ponto diminuto, microscópico diante do infinito, mínimo e ao mesmo tempo tão importante quanto todo o resto, pois o cosmo infindo só existe pelos inumeráveis grãos espalhados pelo Altíssimo.
Naquele ponto perdido no Todo, o Ser Luminoso se tornaria co-creador, seria o início e o fim.
Começou por dominar os elementos agradecido à causa primária pela creação dos fundamentos formadores de tudo.
Tudo era um grande sonho que de seu sono tornava-se realidade.
E eram ao todo nove grandes e um número incontável de mínimos dentro do mínimo. Tudo pulsava ao redor de uma bela estrela quinta cuja luz e calor só eram relevantes para os próximos.
Cada um dos nove grandes recebera sua destinação; cada um teria um significado; cada um uma escola para diferentes classes que teriam um só professor.
Meteoros vinham de longínquas distâncias, vencendo as eras, trazendo as sementes da vida, veículo daqueles que caminham para a luz.
No espaço um eco foi entendido como “Que se faça...” e o amor se fez verbo e o verbo se fez carne e o filho se fez Pai.
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