No espaço,
gravitam globos
que flutuam frágeis
como bolhas de sabão.
É preciso muito tato,
ao menor sopro
podem perder-se
no escuro frio
do cosmo;
o mais simples
atrito
pode estourar
o que foi feito
num átimo de pensamento
tão eterno e duradouro
quanto se pode percebê-lo.
Somos todos,
pessoas, países, mundos,
todos somos bolhas de sabão:
fugazes e passageiros no tempo;
perenes e eternos no sentimento.
Glaucio Cardoso
07/08/15
Nenhum comentário:
Postar um comentário