Vive
o homem na terra,
Entre
o nascimento e a morte,
Fazendo
de cada gesto a semente
Que
há de definir sua sorte.
Trazendo
na consciência
O
mais claro conhecimento
De
que tudo quanto vive
Há
de ter seu passamento.
E
nos registros da Espiritualidade,
Vida
verdadeira que nos espera,
Encontram-se
exemplos formidáveis
A
nos guiar para esta nova esfera.
Conta-se
de imensas caravanas
De
espíritos errantes
Que
malbarataram a existência
E
sofrem dores excruciantes.
Se
perderam na egolatria,
No
orgulho chafurdaram,
Construindo
assim seu inferno
Pessoal
no qual se enclausuraram.
Outro
grupo numeroso
Na
rota da evolução
É
formado por trabalhadores
Em
mediana condição.
Ouviram
o Chamado Divino
E
apesar de ainda imperfeitos
Empenharam-se
com vontade
Pra
domar seus próprios defeitos.
Um
outro grupo existe
Formado
por vários matizes
Nos
ensina que não precisamos ser puros
Para
começar a sermos felizes.
É só
praticar o amor,
Abrir
mão do egoísmo,
Ser
bom, humilde e perdoar,
Vivenciando
assim o Cristianismo.
O
reino dos céus não é um lugar,
Mas
sim um estado do espírito
Que
realmente entendeu sua essência
E
divisa um horizonte irrestrito.
Então
não deixemos para depois,
Que
o depois nunca é boa hora,
E
façamos nosso futuro hoje,
Pois
o lugar é aqui e o tempo é agora!
Glaucio Cardoso
Inspirado na Parte
Segunda de O
Céu e o Inferno, de Allan Kardec
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