Tecelão
de tantas dores,
Me
perdi nas tramas
Que
eu mesmo fiz pra mim,
Minha
alma era um deserto
Que
ansiava verdejar.
Tantas
pedras empunhei
Que
meus dedos embruteci
Até
que ouvi o chamado
Da
verdade cristalina
Que
ofuscou minha visão,
Me
mostrou a realidade
Oculta
por minha própria ignorância.
E
na trama do meu ser
Teceu
um novo padrão,
Me
mostrou a trilha nova
Que
era meu dever cumprir.
No
deserto da incompreensão
A
que me atiraram os que eram meus,
Esse
amor que me invadiu
É
um oásis só de luz,
É
o recanto onde repouso e fio
No
bom combate a que me lancei,
Na
delicadeza de outras linhas
Sensibilizo
os gestos meus.
Hoje
vivo no Senhor,
Sou
seu servo,
Sou
seu de todo,
Sou
o Tecelão de Deus...
Glaucio Cardoso
8/6/2016
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