Ah!
um epíteto!
Denominação
que me rebatiza
E
me dá consciência devida
Do
papel que me cabe
Não
representar tal qual bufão
E
histriônico clown,
Mas
vivenciar em
“atos,
exemplos e fatos”.
Um
epíteto que chega
Quando
não era esperado
Embora
há muito buscado.
Sou
eu agora
Aquele
que faz trovas, versos,
Rimas
ou não,
Mas
acima de tudo
Um
trovador das terras
A
seguir o caminho dos antigos
Que
cantavam pelas sacadas,
Que
loavam sobre façanhas,
Que
passavam pelas cortes
E
arrabaldes, alaudescamente.
Mais
que um rótulo,
Um
epíteto é um manto,
Que
sabe sagrado,
Quem
sabe profano,
Mas
um manto a ser envergado,
A
ser lavrado.
E
enquanto lá no infinito
Brilham
as estrelas do Cruzeiro,
Cá
no solo tenho o dever
De
tentar fazer brilhar
A
luz que ainda busco.
1-Responsabilidade
(Latim)
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