Pela
janela do trem
Vemos
pontas de placas,
Anúncios
rápidos e incompletos
Que
o olho vê, mas não capta,
E
que a mente tenta então decifrar
Ou
inteirar.
Joga-se
búzios...
Vive-se
banzos,
Ausências
banais,
Autênticas
buzinas
Ressoando
buscas.
Vendo
uma casa...
De
que verbo se trata?
Não
sei se é uma casa visível ou vendável,
Talvez
vendida,
Talvez
servil,
Talvez
civil.
Alto
índice de aprovação...
Mas
já não bastam
As
baixas provações?
E
por que nem todos aprovam
O
que me aprouve?
Será
que a prova dos nove
Aprova
com dez?
Reprovações,
depravações,
Provisões,
previsões desprovidas.
Learn to speak…
E me explique.
Bem-vindo
a…
Mas
traga o b,
Conciso
democrático, elegante...
Felicitando
galantemente
Humanos
invejosos,
Joviais,
leves,
Mas
não onere
Pobres
que respiram sutilezas
Tolamente
urgentes,
Vacilantes
xenófobos zurrantes.
Passo
o ponto...
Passa
a ponte,
Passe
o pente,
Passo
a passo,
Ponto
a ponto,
Passa
o pote,
Passaporte.
Engenho
de onde?
Engenho
de quem?
Engenho
e arte?
De
dentro?
Do
inconsciente?
Engenho
do interior da mente?
Da
engenhosa mente?
Glaucio Cardoso
27/09/2013
O trem possui rota já acertada pelo trilho, mas ninguém sabe onde irá nos levar...
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