Vinde
aqui apreciar
A
estória de alto valor
Que
nos fala do cordeiro,
Transformou
o mundo inteiro,
Trouxe
a paz e o amor
Pra
o homem modificar.
Foi
em casa de alvenaria
Que
o santo anjo de pé
Estendendo
os dedos seus
Declarou-a
escolhida de Deus,
Mulher
símbolo da fé,
Para
sempre Mãe Maria.
Disse:
“A do e o medo consomem,
Há
pranto e ranger de dentes,
Falta
fé, falta a esperança,
Por
isso anuncio a bonança
Da
chegada e vinda aos descrentes
Do
filho de Deus feito homem.”
E
num gesto de humildade,
Maior
que o “Faça-se a luz”
Do
início da criação,
Estendeu
seu coração
Pra
receber o seu Jesus,
Guia
e modelo da humanidade.
Nos
meses primeiros passados,
Por
ordem de César poderoso,
José
põe-se na estrada.
Leva
consigo a Maria santificada
Em
lombo de animal valoroso
Por
caminhos iluminados,
Pois
lá no firmamento,
A
iluminar sua jornada,
Brilha
astro sem igual,
É
o símbolo, o sinal,
Que
anuncia a chegada
Da
cura pro sofrimento.
Aquele
sinal silente,
Verdadeiro
farol de alegria,
Mais
belo que mil diamantes,
Atrais
homens de terras distantes,
Reis
que esperavam a profecia,
Sábios
homens do Oriente.
Pelas
alamedas e ruas
Da
cidade abarrotada
Os
três reis de sabedoria
Indagavam
quem saberia
Onde
o Rei fizera morada,
Onde
encontrar notícias suas.
Qual
não foi a surpresa
Ao
descobrir seu destino,
Onde
se dera seu nascimento,
Viram
em grande contentamento
A
face de um rei menino
Que
fez da humildade sua realeza.
Simplicidade
que não desdoura
A
divina Família Sagrada,
Exemplo
de fé sem fim
Para
que todos vivam assim,
Tal
qual a paz depositada
No
símbolo da manjedoura.
José
toma o menino num abraço,
Agradece
a Deus pela confiança,
É
seu filho mais que se da carne fosse,
É
o seu Mestre que embala em sono doce,
E
numa oração repleta de esperança
Aconchega
o menino no regaço.
E
desde aquela época sem igual,
Em
que a terra toda se iluminou,
Nada
mais foi como antes,
Pois
nos corações dos errantes
Algo
então se modificou
E
desde sempre é Natal.
É
preciso estender a mão
Pra
o Cristo em nós renascer,
Dar
a ele o nosso abrigo,
Acredita,
meu irmão, meu amigo,
É
só a ele querer receber
Na
manjedoura do coração.
Glaucio Cardoso
07/11/2012
Belo poema de Natal! Feliz Natal Glaucio para você e para toda a sua família!Abraços! Gilmar.
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