Eu tenho comigo
Um jeito que é terno
De lembrar de você.
Como se não tivesse
passado
Esse presente sem tua
voz presente,
Sem teu olhar extenso
Que sabe decifrar o
interior
Do que mostram.
Quando te conto
Aos que não te viram,
Sou sempre acometido
De uma dúvida
De não saber
Se te recordo como era
Ou se tu eras como eu
sentia.
O de que estou certo
É que quanto mais
distante
Você fica no tempo,
Maior me parece.
E eu que me vejo tão
ainda criança,
Te vejo surgindo no em
mim
E te noto passando
adiante
No fruto que embalo.
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